15 de novembro de 2008

Cinco minutos, por favor





Ok, eu admito: estou insuportavelmente irritado. E acrescento que a irritação não é meu único "sintoma-somático". Também ando mais neurótico que nunca, mais irônico que jamais pensei, tão arrogante quanto antes. Porém, se serve de consolo, argumento raso ou coisa que o valha, tenho motivos cavalares pra toda essa pinta.

Uma grande guerra, uma falácia ininterrupta acontece dentro da minha cachola. É dentro do meu próprio mundo de mim mesmo "Lucy in the sky with diamonds" que tudo acontece. E acreditem, não há nada de torpe influenciando os meus delírios. Na verdade, são reflexões tão acertadas e reais quanto a própria realidade "fora da caverna". Quem diria que a idéia que se tem das coisas fosse mais forte que as próprias coisas? Platão?! Então tá, bee!

Da filosofia de primário pro circo dominical ... Minha vida mudou drasticamente em 2007/8 e tomou rumos tão insólitos que a falta de preparo e a fragilidade adolescente ( - Tardia! Diria um amigo super-bem-trabalhado-resolvido) derrubaram-me em nocaute. Aqui estou totalmente quebrado e com o supercílio sangrando. Tô caolho, minha gente. O sorriso cor-de-rosa continua estampado na cara, mas o sangue escorre manchando a gola. E quem é que suporta - na sessão de domingo, com crianças por perto - um palhaço sangrando?

- Chorando talvez, segundo Leoncavallo, sangrando nunca meu querido!

Grita Tia Alice - a culta (!) - da cozinha, enquanto prepara galinha ao molho pardo pras visitas indesejadas.

Pois é, de olhos fechados nesse quarto infestado de branco eu dou o play. E julgo, e culpo, e aponto, e o telefone que não toca e toca. A gota presa no canto do olho (cafona!). Risca (?!).

Tô tenso, dissoluto e sem dançar há três semanas. Por isso, queridos, não me levem a mal. Não esquentem se por aqui faço galhofa de tudo, da gente. É pra desopilar o fígado. Fica tudo na quimera: uma vez escrito quiá resolvido.

Então, quéri, beijo-me-liga!

2 comentários:

Anônimo disse...

antes tarde ...

Anônimo disse...

lindo!
Amo te ler!
Saudades muitas,
Véu