O lado Cleo que existe em mim
Diz ele que quando nos conhecemos, eu fui um total "nojento", fiz carão, fiz a egípcia mesmo. Sempre que alguém pergunta de onde a gente se conhece ele conta essa história – e eu adoro. Cleo cria versões, cada vez mais roteirizadas, do tipo: – só faltou subir a mesa e pisar com salto quinze sobre o meu suculento sanduíche alemão!
A verdade é que o Cleo não é um qualquer, desses que a gente decifra em cinco minutos. Ele demanda tempo, cuidado, carinho, atenção. E no dia que a gente se conheceu, todo aquele homem de um metro e oitenta me pareceu muito além do que eu conseguiria alcançar. Bobagem minha. Ele é tudo isso, sim, e vai além, mas não se engane, altivez não mora alí. Cleo é o tipo de amigo que a gente acha que não consegue alcançar, mas não é preciso, o querido com o melhor sotaque do nordeste é humilde como um bolo Souza Leão.
E de lá pra cá, do carão ao carinho, nos tornamos amigos. Menos do que o tempo permite e mais, muito mais do que eu imaginava.
Hoje, o Cleo faz aniversário e abre mais uma vez seu duplex praiano para as comemorações devidas. O arrasta-pé promete varar a noite com bebericagens, comilanças e fuleragens, do jeitinho que a gente gosta, com ele no comando das pick ups, no comando dos sorrisos.
Bem, o lado Cleo que existe em mim pode parecer distante, inalcançável, oblíquo ao oeste, mas é puro charme, pura bossa, timidez, dizem uns. Somos feitos da mesma matéria - a dele, ajuizada, concentrada, a minha em construção -, que por trás da aparência roteirizada existe coração, idéia, coragem e sapatinhos de rubi.
Parabéns, amigo.
A verdade é que o Cleo não é um qualquer, desses que a gente decifra em cinco minutos. Ele demanda tempo, cuidado, carinho, atenção. E no dia que a gente se conheceu, todo aquele homem de um metro e oitenta me pareceu muito além do que eu conseguiria alcançar. Bobagem minha. Ele é tudo isso, sim, e vai além, mas não se engane, altivez não mora alí. Cleo é o tipo de amigo que a gente acha que não consegue alcançar, mas não é preciso, o querido com o melhor sotaque do nordeste é humilde como um bolo Souza Leão.
E de lá pra cá, do carão ao carinho, nos tornamos amigos. Menos do que o tempo permite e mais, muito mais do que eu imaginava.
Hoje, o Cleo faz aniversário e abre mais uma vez seu duplex praiano para as comemorações devidas. O arrasta-pé promete varar a noite com bebericagens, comilanças e fuleragens, do jeitinho que a gente gosta, com ele no comando das pick ups, no comando dos sorrisos.
Bem, o lado Cleo que existe em mim pode parecer distante, inalcançável, oblíquo ao oeste, mas é puro charme, pura bossa, timidez, dizem uns. Somos feitos da mesma matéria - a dele, ajuizada, concentrada, a minha em construção -, que por trás da aparência roteirizada existe coração, idéia, coragem e sapatinhos de rubi.
Parabéns, amigo.
2 comentários:
Cleo é tão especial e milagroso que até te fez reativar o blog.
Mas ele é assim mesmo.
Diante de tanta coisa boa que ele tem e é a gente fica até tímido, com vergonha...e acaba passando uma má primeira impressão.
Também aconteceu comigo..rs
que coisa legal que vc escreveu pro seu amigo, este penúltimo parágrafo está realmente primoroso!
e que bom que vc voltou, fico feliz!!
Postar um comentário