13 de novembro de 2006

Drops do carão
(ou esqueça tudo que existe e se jogue no Dama de Ferro)

Amanhã é o aniversário da Giselle e a gente vai comemorar no Maldita, um barzinho com topete moderninho lá na Voluntários da Pátria.
Mas a sensação da Terça é o queridinho paulistano Johnny Luxo que por incrível que pareça vai tocar num bizarrinho do Rio.
O The Copa é um lugar pop, que cultua a cultura pop e faz disso uma bandeira. Se fosse bom mesmo o Fhelipe tava lá toda semana, né não?!
O lugar é engraçadinho mas dizem os mais íntimos que não se pode nem dar uns amaços furtivos no banheiro que a repressão é quase militar. Eu sempre soube que o The Copa tinha mais cara do que conteúdo. Hoje, ouvindo a história de uma jaqueta Zara, eu tive certeza. Mas... quem tiver coragem pra conferir as tias do barzinho, amanhã é um bom dia. Esqueça os sábados e por Quarta em diante esqueça o The Copa.


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Mais repressões acontecem do outro lado da baía. Naquela cidade onde o que há de melhor é a vista pro Rio, sabe?! Então. Fui com Gisa, minha mais nova escudeira em baladas exóticas numa festa pro Almodóvar. Sim, eu também fiquei impressionado quando soube da proposta. E pensei cá com meus botões de brilhante chinês: - que luxo! é tudo que eu preciso pra revitalizar a minha credibilidade na cena.

Ok, ok, eu deliro mas faz parte da prosa, gente!

A festa era a proposta de dois "Djs" que alugaram uma casa hétero, a tal da Waxy Pub, em Icaraí. Muito bem estruturada, a casa é linda por fora e aconchegante por dentro mas o serviço... Estávamos eu e Leo (o advogado-artista-plástico mais fofo da cidade) tomando umas caipirinhas entre tantas e observando a fauna. Quando de repente o bar man-modelo (uma nova categoria na ponte-marítima Rio-Niterói) me chamou no balcão. - Que maravilha! Pensei eu, ajeitando o Comme des Garçon. Pra meu espanto o bofe queria me passar um carão por estar fitando demais a sua pessoa. Estufou o peito e quase me derreteu com os olhos.

Acreditem, isso acontece em Niterói.

Meu lema agora é Nikiti never more!

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Em compensação o sábado foi massa!

Um club de verdade segue umas regrinhas básicas pra dar conta do recado-eletrônico-diversão na já manjada cena carioca:

1- Dá descontos pros mais íntimos, mesmo que a maioria deles tenham casa de campo e paguem por cortesia a entrada do amigo em dificuldades. Só tem gente do bem!

2- Tem uma programação poderosa, djs que se esmeram em novidades e dançar é uma comunhão e não um arrastão. Pode largar a bolsa no chão, quéri!

3- O dono dança com você na pista, pede um gole do seu prosseco e te convida pra voltar. Porque Adriana não é boba nem nada!

4- Tem gente bonita, elegante e moderna aos cachos. Porque a gente tá no século XXI. Hellooo!

5- Um club que se preze tem que te deixar a sensação de quero mais. De satisfação garantida ou ... você não faz parte dessa tribo (graças a Deus, meu bem!).

Pra mim e pro povo dono da cocada preta, um club de verdade é o Dama. E quem quiser que conte outra.

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