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Mais repressões acontecem do outro lado da baía. Naquela cidade onde o que há de melhor é a vista pro Rio, sabe?! Então. Fui com Gisa, minha mais nova escudeira em baladas exóticas numa festa pro Almodóvar. Sim, eu também fiquei impressionado quando soube da proposta. E pensei cá com meus botões de brilhante chinês: - que luxo! é tudo que eu preciso pra revitalizar a minha credibilidade na cena.
Ok, ok, eu deliro mas faz parte da prosa, gente!
A festa era a proposta de dois "Djs" que alugaram uma casa hétero, a tal da Waxy Pub, em Icaraí. Muito bem estruturada, a casa é linda por fora e aconchegante por dentro mas o serviço... Estávamos eu e Leo (o advogado-artista-plástico mais fofo da cidade) tomando umas caipirinhas entre tantas e observando a fauna. Quando de repente o bar man-modelo (uma nova categoria na ponte-marítima Rio-Niterói) me chamou no balcão. - Que maravilha! Pensei eu, ajeitando o Comme des Garçon. Pra meu espanto o bofe queria me passar um carão por estar fitando demais a sua pessoa. Estufou o peito e quase me derreteu com os olhos.
Acreditem, isso acontece em Niterói.
Meu lema agora é Nikiti never more!
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Em compensação o sábado foi massa!
Um club de verdade segue umas regrinhas básicas pra dar conta do recado-eletrônico-diversão na já manjada cena carioca:
1- Dá descontos pros mais íntimos, mesmo que a maioria deles tenham casa de campo e paguem por cortesia a entrada do amigo em dificuldades. Só tem gente do bem!
2- Tem uma programação poderosa, djs que se esmeram em novidades e dançar é uma comunhão e não um arrastão. Pode largar a bolsa no chão, quéri!
3- O dono dança com você na pista, pede um gole do seu prosseco e te convida pra voltar. Porque Adriana não é boba nem nada!
4- Tem gente bonita, elegante e moderna aos cachos. Porque a gente tá no século XXI. Hellooo!
5- Um club que se preze tem que te deixar a sensação de quero mais. De satisfação garantida ou ... você não faz parte dessa tribo (graças a Deus, meu bem!).
Pra mim e pro povo dono da cocada preta, um club de verdade é o Dama. E quem quiser que conte outra.
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