13 de setembro de 2006

If you wanna be rich, you've got to be a bitch!

Ok, eu admito: estou insuportavelmente irritado. E acrescento que a irritação não é meu único "sintoma somático". Também ando mais neurótico que nunca, mais irônico que jamais pensei, tão arrogante quanto antes e pendurei uma peixeira na bainha da calça - veio lá do Recife. Porém, se serve de consolo, argumento raso ou coisa que o valha, tenho motivos cavalares pra toda essa pinta.

Uma grande guerra, uma falácia ininterrupta acontece dentro da minha cachola. É dentro do meu próprio mundo de mim mesmo "Lucy in the sky with diamonds" que tudo acontece. E acreditem, não há nada de torpe influenciando os meus delírios. Na verdade, são reflexões tão acertadas e sensíveis quanto a própria realidade "fora da caverna". Quem diria que a idéia que se tem das coisas fosse mais forte que as próprias coisas? Platão?!
-Então tá, bee, pensa que eu já não te saquei? Caverna, escuro, sombras sensíveis? Mais uma que se esbaldava nos darks da vida. Ah.falei.com.br!

Da filosofia de primário pro circo dominical ... Minha vida mudou drasticamente em 2006 e tomou rumos tão insólitos que a falta de preparo e a fragilidade adolescente ( - Tardia! Diria um amigo super-bem-sucedido-resolvido) derrubaram-me em nocaute. Aqui estou totalmente quebrado e com o supercílio sangrando. Tô caolho, minha gente. O sorriso cor-de-rosa continua estampado na cara, mas o sangue escorre manchando a gola de seda. E quem é que suporta - na sessão de domingo, com crianças por perto - um palhaço sangrando?
- Chorando talvez, segundo Leoncavallo, sangrando nunca, meu querido!
Grita Tia Alice - a culta - da cozinha, enquanto prepara galinha ao molho pardo pras visitas indesejadas.

Pois é, de olhos fechados nesse quarto infestado de sonhos eu lamento os pensamentos que transbordam no silêncio. De raiva, de solidão, de medo. E julgo, e culpo, e aponto, e o telefone que não toca e toca. E lembro dos primórdios de Marina e da gota que ficou presa no canto do olho naquele domingo. Umas pílulas a mais não vão me fazer mal. Um drinque a mais não vai me fazer mal. Que tal uma terapia de cinqüenta reais?

Tô tenso, desregrado e sem fumar há três semanas. Por isso, queridos, não me levem a mal. Não esquentem se por aqui, no miúdo diário, faço galhofa de tudo, da gente. É pra desopilar o fígado. Fica tudo no ilusório: uma vez escrito quiçá resolvido.

Então, quéri, um beijo e me liga!
If you wanna ride, don't ride the white horse. White horse, white horse! And If you wanna be rich, you've got to be a bitch! Rich, bitch, rich, bitch!

2 comentários:

Anônimo disse...

arrasou no decor. see ya!

Anônimo disse...

vc pode traduzir a página?
obrigada!