matemática da realidade fantástica
Esse fim de ano promete ser soberbo. A festa de reveillon vai ser na casa da Cléia; um luxo só. Anrietty só quer beber prosseco - deixa ela beber, JX, a pobrezinha é classe média-média mas tá galgando uma média-alta -, Marquitas só pensa nas imensas nuvens de fumaça rondando a casa, Léia e Duda vão se trancar no quarto pra tirar o atraso, Baby Jane vai ser a diva turca da noite, com jóias autênticas do oriente médio (dizem que ela vai de burca e biquíni salinas por baixo, pra chocar geral).
Enquanto isso, euzinho faço cálculos de quanto toda essa alegria vai me custar. Porque meu fim de ano não se resume ao reveillon, não, meu povo. Sexta tem a X-Demente e no sábado dia 7 de janeiro o Dj Tiësto vai tocar na Marina (o supra-sumo da eletrônica no mundo). Somando todos os gastos e consumos, vou ficar falido em janeiro.
Só sei que meu cérebro não pode virar geléia, minhas pernas precisam segurar a onda e minha libido tem que estar latente. Festa, festa, festa! Uma consumação total. E quem se importa, diz tia Alice, costurando sua meia de lurex dos anos 70 para usar no baile do club. Ai, ai, tia. Um amigo disse que essa fase tem que acabar, que eu tenho que crescer e blá, blá, blá. Faço a egípcia pra ele. E digo que a noite é o que eu tenho de mais prazeroso no momento. Noite, homens e música eletrônica são a tríade-bengala da minha realidade fantástica. Noite após noite (enquanto o amor não vem).
Foto de João Castilho
Nenhum comentário:
Postar um comentário