Chegando mais perto

Tá, eu sei que esse pedaço da web tá abandonado e pra falar a verdade nem sei se ainda recebe visitas de alguém interessado nos meus devaneios mais que esporádicos. Parece que a chama está se apagando, não é mesmo?! Bobagem.
Eu ando muito relapso. Ainda me inteirando de tudo que está ao meu redor: trabalho, faculdade, preparativos pro casamento e livros, muitos livros pra ler, que eu nem sei por onde começar.
Mas não me estresso, fico relax ao som dos Mutantes, penso na próxima grande festa, na próxima animação auditiva e no meu aniversário que está chegando.
E nesse passo nem percebo, ou concebo devidamente os horrores ao meu redor. Apenas sinto espasmos de lembrança de situações como: as baratas que enfestam os ônibus da Ilha do Governador e me fazem pular de banco em banco para alegria da galera homofóbica; a tal de Suziki do Multishow, Malhação e comerciais de pasta de dentes que leva Margarida - a cachorra - pra comer no restaurante da Gsat junto com a gente; os desmandos e esquecimentos dos desmandos da superior - apelidada de Baronesa-Lassie; a passividade discreta e angustiante de uma ente muito querida - que me trava e me entristece - e mais tudo aquilo que está onde as outras coisas nunca estão. Embarreirando a evolução.

Dou de ombros e sigo em frente. Sem promessa de crônicas semanais. Com um desejo de mantê-las mas sem rigidez alguma. Apenas chegando mais perto, quando posso.

Mas vale dizer que o blog fez dois anos essa semana. Para um blog na era dos fotologs e afins multi tecnológicos, o meu quase balzaquiano - reflexo do dono - está inteiraço. Né, não?!