9 de dezembro de 2004

Estou me recompondo da festa Globosatiana de ontem e das últimas provas do semestre.
Bebi muito e passei com mérito!
Volto no finde e conto os detalhes.
Bj.

Ah, pra lembrar das emoções do festa do ano passado - que definitivamente foi muito mais emocionante - aqui vai as impressões da festa que bombou e eu comentei em crônica:

Como os cachorros fazem

Assim no meio da rua, na frente de todos, assim sem dono, sem pudores e recatos. Eles são assim e salve a liberdade!
Ela é casada, ele é noivo (praticamente); no canto do bar, entre copos eles se pegaram e esqueceram do mundo! Quase um romance, um arder de corpos que se riscam e se acendem. A chicana e o italiano, dentro de suas belezas ordinárias se encontraram em gozo farto, hálitos de chopp e dedos promíscuos... Um bálsamo para os curiosos.
A festa da Globosat parou pra assistir o espetáculo quase explícito de coragem e adultério. É desse tipo de gente que o meio é feito. É desse tipo de gente que eu gosto!
A chicana está verdinha em folha, refeita, quatro semanas depois das pílulas de femproporex que enxugou o excesso e estimulou o exagero, ela quis provar que pode tudo, que é capaz de tudo; quase tudo! Do alto dos seus quarenta anos, pegar um jovenzinho de vinte e seis é um luxo pra ninguém botar defeito (no caso dela é possível apontar alguns defeitos). Mesmo que esse moleque não seja um bombeiro de capa de revista! Ela é pura capa de revista: Ele & Ela é claro, né gente!
O chato dessa historinha sórdida é que só se pode falar da falta de gosto do casal as avessas; eles são gente fina, sem classe, mas gente muito boa! Eu adoro o italiano! Ele não é nada de mais, tá longe de ser um pit bull que assusta e encanta com dotes físicos mas tem um coração de fera. Já a adúltera, por ocasião diga-se de passagem, é uma pessoa do bem, humilde de se dizer chega, mas super dedicada aos companheiros, à família e ao trabalho. Gosto deles. Eu acho!
Por isso, não se irritem. Qualquer coisa me perdoem; ainda estou sob o efeito do álcool, sob o efeito do choque e da pressão dos curiosos. Estou praticamente "na mão do palhaço", como diz Paty Pinto!
Fui devidamente obrigado pelos colegas a escrever sobre o casal. Não consigo enquadrá-los no meu club. São pessoas sem glam, sem pop, sem poeira, são apenas gente boa que se igualam aos cachorros amigos e saudáveis, que na rua fazem!

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